sábado, 27 de abril de 2013

COM MERCADO AQUECIDO, RESTAURAÇÃO DE MÓVEIS ANTIGOS SOFRE COM A FALTA DE MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA.

Por Célia Ribeiro

Numa época em que quase tudo é descartável e que a moda é ter o último lançamento de cada coisa, são cada vez mais comuns as cenas de móveis e estofados abandonados em caçambas ou, pior ainda, jogados em terrenos baldios. Apesar de volumosos, eles se tornam invisíveis aos olhos da maioria das pessoas acostumadas a se depararem com entulhos por toda parte. No entanto, há quem vislumbre naquelas sobras disformes de madeira a alma de um objeto que já reinou soberano e que tem muita história impressa sob as grossas camadas de tinta ou verniz.

Móvel de época restaurado
Esse é o perfil do restaurador, profissional que não se forma do dia para a noite. É preciso mais que estudo, pesquisa e treino. É necessário ter muito amor e um profundo respeito pela origem dos objetos, pelo que ele já foi um dia. Infelizmente, esse profissional está cada vez mais escasso e, embora o mercado de móveis e objetos antigos esteja crescendo, não há como atender a demanda.

Um dos mais respeitados profissionais da área, que já recuperou até peças do século XVII enviadas para o exterior, mora em Marília: é o restaurador Aurélio Fiorini. Junto com a esposa, Andrea, ele administra a loja “Restaura Brasil”, na Rua Coronel Galdino de Almeida, 355. Ex-ourives, o artista de 43 anos e jeito de garotão utiliza a experiência de mais de 10 anos como joalheiro no trabalho minucioso que surpreende até os mais entendidos no assunto.

Sala de jantar exigiu um trabalho minucioso
A família começou no negócio de móveis há mais de 50 anos, contou Aurélio, que há 22 anos resolveu investir no setor de restauração de móveis e objetos antigos (telefones, relógios etc). Curioso, ele foi aprender sobre a fabricação de móveis antes de encarar os primeiros trabalhos. Atualmente, a “Restaura Brasil” tem centenas de peças à pronta entrega que, adquiridas ao longo dos anos, foram devidamente restauradas.

Para quem duvida ou apenas tem curiosidade em ver o “antes” e o “depois”, Aurélio mantém arquivos das fotografias que impressionam pela qualidade do serviço. “Aqui, nada se perde”, revelou o artista mostrando uma peça confeccionada com sobras de outros objetos que não teriam utilidade. Ele consegue deixar as diferentes madeiras na mesma tonalidade sem recorrer à tentação fácil de jogar uma camada de tinta ou verniz.

 
Aurélio trabalha na oficina: o ex-joalheiro é detalhista


DESAFIOS

A falta de mão-de-obra especializada é o grande empecilho para o setor, lamentou o restaurador. Para não deixar o ofício morrer, ele prefere formar seu próprio pessoal. Ensina seus marcineiros com muita paciência e nem se deixa abater quando um ex-funcionário pede a conta e decide montar um negócio próprio: “Quanto mais pessoas trabalhando direito, melhor”, afirmou.


A cadeira chegou assim....


...e foi entregue assim ao cliente!
A técnica da restauração, que nada tem a ver com a reforma de móveis, exige muita dedicação. Além disso, cada trabalho tem um tempo para ser realizado e muitas encomendas podem levar semanas para estarem totalmente recuperadas. Aurélio nem quer ouvir falar em substituir materiais. Ele restaura puxadores, por exemplo, e a precisão do acabamento de cada peça pode ser conferida nos mínimos detalhes, como no interior de uma penteadeira de época.

 
A "Restaura Brasil" tem móveis restaurados à pronta entrega.
Os clientes podem escolher acabamentos e outros detalhes personalizados.

A paixão pelo ofício já lhe rendeu histórias hilárias: certa vez, voltando de um churrasco com a família, viu um vulto às margens da rodovia, no Distrito de Jafa (Garça). Deu meia-volta e quase não acreditou nos seus olhos. Era um guarda-roupa “Estilo Maria Antonieta” em pedaços, recoberto por uma grossa camada de tinta laranja. Imediatamente, ele perguntou a algumas pessoas próximas se poderia pegar o móvel, ouvindo como resposta que “poderia levar se estava precisando de lenha pra queimar”.


O telefone antigo era assim...

Restauração total exigiu tempo e dedicação.
Entre gargalhadas, Aurélio recordou também do dia em que encontrou um dos mais belos criados-mudos que restaurou. Estava chovendo no bairro Castelo Branco quando ele viu uma gaveta sendo arrastada pela enxurrada. Em seguida, notou outro pedaço de madeira passando e não teve dúvida. Desceu da caminhonete e correu atrás dos pedaços do móvel na chuva. Devidamente salva, a peça que chegou aos pedaços foi recuperada voltando à majestade de antigamente.

Não apenas móveis, como vários
objetos são restaurados por Aurélio.
O restaurador tem uma clientela fiel de muitos anos e sua reputação cruzou fronteiras. A má notícia é que a “Restaura Brasil” passará a atuar mais na venda de móveis restaurados porque possui uma infinidade de peças em estoque esperando pela recuperação. As encomendas particulares serão estudadas caso a caso e, evidentemente, os clientes tradicionais continuarão merecendo atenção especial.

Tudo isso para que, mesmo em pequena escala, pela deficiência de mão-de-obra, Aurélio possa continuar dando vida às peças que contam tantas histórias ao atravessarem o tempo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: www.restaurabrasilmarilia.com.br


Móvel antigo ganhou pintura moderna
Peças aparentemente perdidas....


...ganham nova vida.

 
* Reportagem publicada na edição de 28.04.2013 do "Correio Mariliense"

domingo, 21 de abril de 2013

EXCLUSIVOS E RESISTENTES, MATERIAIS DE DEMOLIÇÃO GANHAM NOVA VIDA EM CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS.

Por Célia Ribeiro

Originários do sul da Europa e muito populares na Inglaterra vitoriana e na Rússia, os azulejos hidráulicos ainda são feitos à mão, um a um, a partir de um molde de bronze. Bonitos, raros e resistentes, eles são garimpados em pleno século XXI e agora podem ser encontrados em modernas construções que, além da beleza, valorizam o reaproveitamento de materiais minimizando a degradação ambiental.

O charme do lavabo com pia e gradil antigos
Em Marília, a arquiteta Ângela Torres, referência em construções sustentáveis, tem visto aumentar o interesse pelo uso de materiais de demolição nas obras que projeta para clientes da cidade e da região. O público que a procura é diversificado: jovens casais, famílias numerosas ou até quem quer um teto para viver sozinho.

Em comum, seus clientes desejam uma casa bonita e confortável, empregando materiais exclusivos que aliam a rusticidade das construções de outrora com pinceladas de modernidade. Dessa forma, o cimento queimado do piso pode ser entrecortado com peças cerâmicas gerando mosaicos originais. O gradil da fachada do casario antigo vai para dentro do novo imóvel e cria um nicho todo charmoso. Enfim, são infinitas as possibilidades.

Gradil de demolição dá um toque especial ao mezanino
  Mas, nem tudo são flores. Segundo explica a arquiteta, há certo preconceito por parte dos operários e construtores que não gostam de “trabalhar com coisa velha”. Entretanto, quando a obra começa a ganhar forma o resultado surpreende os mais céticos. Ela ressalva que é preciso respeitar as características dos materiais: “O azulejo hidráulico pode ter uma mancha ou outra e isso é normal porque ele é poroso. Mas, ele é muito resistente, também”.

POLUIÇÃO AMBIENTAL

“Imagine jogar nos lixões e nos aterros sanitários pedaços de madeira, ferro, azulejos e outros materiais antigos que são muito resistentes e demorariam anos para se decomporem”, observa Ângela Torres. Além de evitar o desperdício de dinheiro, o que seria entulho pode ser bem empregado em projetos arrojados e exclusivos.

Ângela Torres é referência em construções sustentáveis

Segundo ela, o tempo para execução da obra é o mesmo das construções convencionais. Tudo depende do garimpo dos materiais que exige muita paciência. “No interior é muito mais fácil e barato conseguir as peças. Em São Paulo, por exemplo, os depósitos de materiais de demolição vendem bem mais caro porque a procura está aumentando a cada dia”.

Ângela disse que está sempre atenta quando percorre os bairros e vê uma reforma ou demolição. “Pergunto se querem vender as portas, se vão aproveitar as telhas, os tijolos etc”, comentou, citando que, há pouco tempo, ao ver a retirada dos gradis de uma construção antiga, próxima ao Jardim Aquarius, imediatamente avisou seu cliente que aproveitou o material na obra em andamento.

Da mesma forma, ao projetar um conjunto de lojas, nas imediações do ao Shopping Esmeralda, a arquiteta sugeriu a venda dos materiais de demolição retirados do prédio antigo. Com isso, a proprietária economizou um bom dinheiro e muitas pessoas puderam aproveitar o que seria entulho jogado fora, poluindo a natureza.

A beleza incomum do azulejo hidráulico no piso à direita
 “O brasileiro, infelizmente, não tem a cultura da preservação. Quer demolir e construir o novo. Hoje, a qualidade dos materiais nem se compara com a de antigamente. Primeiro, a madeira nem existe mais. Temos madeira de reflorestamento que não é a mesma coisa das madeiras de lei das casas do passado”, destacou.

Do alto, a visão do piso de cimento queimado na sala ampla.


No caso de tijolos e areia, o problema é ainda mais sério: “Hoje se retira areia dos rios que estão todos poluídos. Os tijolos têm química. Por isso, recomendo aos meus clientes comprarem areia de Panorama, do Rio Paraná, porque do Rio Tietê tem muita poluição”. Por essa razão, os tijolos antigos são mais puros e resistentes, ponderou.

MEMÓRIA

Por outro lado, a arquiteta defende medidas de apoio à preservação das construções históricas da cidade. Conforme disse, não adianta o casarão ser tombado pelo Patrimônio Histórico se restarem aos proprietários os custos de restauração e manutenção. Como exemplo, citou o primeiro sobrado de Marília, localizado na Rua D. Pedro: “No dia em que entrei lá eu chorei de ver o estado daquilo. Dá agonia. Tem uma escada de madeira, toda entalhada, que valeria uma fortuna e tudo está abandonado, sem preservar a memória da cidade”, finalizou.

Cadeiras de varanda "retrô" dão um toque especial
ao imóvel que reaproveitou materiais
Para entrar em contato com a arquiteta Ângela Torres, escreva para: angelct@ig.com.br ou ligue: (14) 81229796. Neste blog há reportagens sobre construções sustentáveis publicadas nas edições de 06  e 13 de maio de 2.012.

 * Reportagem publicada na edição de 21.04.2013 do Correio Mariliense

sábado, 13 de abril de 2013

“MARÍLIA BAUNILHA E PATCH”: ARTESANATO JUNTOU AMIGAS QUE ENSINAM E APRENDEM NA VILA DAS ARTES

Por Célia Ribeiro

Às quintas-feiras, quando o relógio se aproxima das 14 horas, algumas coisas inexplicáveis acontecem no ateliê de costura da Vila das Artes. As bonequinhas de pano, que enfeitam as paredes, colocam sua melhor roupa para esperarem as meninas barulhentas que chegam abalando: é a turma da “Marília Baunilha e Patch”. Com idades entre 35 e 69 anos, as “meninas” contagiam o já descontraído ambiente da Vila com sua alegria, exalando criatividade por todos os poros!

As "Bauniletes" e as criações de quinta-feira passada

A paixão pelo artesanato levou as pioneiras Eneida Genta de Oliveira Melo, Maristela Oioli e Maria José Santos (Zezé) à Vila das Artes para o curso de boneca com a professora Letícia Castilho. Mas, quando a artista plástica Patrícia Garcia Muller Manzano, proprietária do ateliê, fez o convite para ensinarem artesanato no lugar, as artesãs decidiram criar um grupo para compartilharem conhecimento.
Bonequinhas enfeitam o ateliê

Assim, há quatro anos, nasceu o “Marília Baunilha e Patch” ao qual se juntaram Miramar Mamedio da Silva, Renata Pinheiro Nicolau, Gabriela Rueda e Télcia Vernaschi. Recentemente, Patrícia Manzano acabou sucumbindo ao encanto das “Bauniletes” e agora é o oitavo elemento.

Galinha alfineteira
Toda semana, durante três horas, as bauniletes se reúnem para ensinarem e aprenderem. A cada quinta-feira, uma das integrantes prepara sua aula, informando por e-mail a lista de materiais necessários, e ensina o grupo a confeccionar o trabalho. De lá sempre saem trabalhos muito originais e de bom gosto.

 No fim do ano, o tradicional bazar da Vila das Artes tem dezenas de peças confeccionadas pelas bauniletes que também aceitam pedidos de amigos e outros clientes através do blog (www.mariliabaunilhaepatch.blogpost.com).


MOMENTOS PRECIOSOS

As artesãs do “Marília Baunilha e Patch” criaram um forte laço de amizade. O Patchwork é apenas um complemento para elas. Advogada, jornalista, oficiala de Justiça, professoras, engenheira de alimentos e artista plástica deixam a vida atrás da porta do ateliê para mergulharem no mundo da imaginação. Vale até declamar poesia e cantar no “Momento Cultural” que acontece no intervalo do lanche. É uma festa só!

Zezé e Maristela Ursulino concentradas

“O artesanato com Patchwork é ecologicamente corretíssimo”, destacou em entrevista ao Correio Mariliense a mais falante do grupo, Eneida Genta de Oliveira Melo. Ela contou que muitos trabalhos que exigem enchimento aproveitam sobras de tecidos sem necessidade de utilizar outros materiais.

Além de sustentável, o grupo também é solidário. Em diversas ocasiões, as artesãs doam peças para bazares de entidades filantrópicas da cidade. Por dois anos, por exemplo, as bauniletes produziram artigos natalinos para ajudarem a ACC (Associação de Combate ao Câncer) no bazar de Natal realizado pela arquiteta Denise Guarezi.

 
Gabriela costura a peça da semana

O espírito solidário une o grupo de uma maneira única: “É um laço. Aqui eu aprendo e ensino”, resumiu a oficiala de Justiça Renata Nicolau. Por sua vez, Patrícia Muller Manzano afirmou que considera “a Marília Baunilha o coração da Vila porque são elas que dão a direção de muita coisa que acontece aqui. O coração da Vila bate forte por causa da Marília Baunilha”, concluiu, emocionada.

Na mesma linha, a veterana Eneida falou da amizade e cumplicidade entre as bauniletes:  “A Vila é o nosso teto. Sem a Vila seríamos sem-teto”, observou arrancando gargalhadas das meninas. Em seguida, complementou: “É a proteção casinha. Quando a gente entra aqui dentro a gente está superprotegida, unida e nada pode nos afetar. E quando saímos estamos prontas para enfrentarmos os problemas do dia-a-dia. A Vila nos acolheu, a Vila nos protege, nos apoia e divulga nosso trabalho”.
 
Patrícia Muller Manzano e os tecidos da lojinha da Vila

E assim, entre linhas, tesouras, sonoras gargalhadas e muita amizade, as bauniletes concluíram a entrevista já ansiosas pelo próximo encontro. Vai ter mais festa na próxima quinta-feira, com certeza!

Para contatar o grupo, acesse: www.mariliabaunilhaepatch.blogspot.com ou escreva para: mariliabaunilhaepatch@gmail.com A Vila das Artes, já registrada em outras reportagens desta página, fica na Rua Atílio Gomes de Melo, 64, perto da Praça Athos Fragata. O telefone é (14) 34547345.

FAÇA UM PORTA-COPOS PARA O “DIA DAS MÃES”

 
Que tal pegar tecidinhos, linha e agulha e preparar um presente
original para o "Dia das Mães"?  Veja o passo-a-passo
da receita das meninas do grupo "Marília Baunilha e Patch".

Decore a gosto para presentear


Corte 06 quadradinhos de tecido ( 12 X 12 cm), sendo
 03 de uma estampa e 03 de outra

 
Dobre e passe a ferro 04 quadradinhos (02 de cada estampa).
Deixe 02 quadradinhos sem dobrar.
 
     
                    Coloque os dois que não foram dobrados, um sobre
     o outro, avesso com avesso.

     
Arrume sobre eles os quadradinhos dobrados, trançando para
    que apareçam 02 de cada estampa;
 
 Passe uma costura ao redor, prendendo todos os quadradinhos.
 
 
 Vire para o direito e passe a ferro novamente.
    * Reportagem publicada na edição de 14.04.2013 do Correio Mariliense

domingo, 7 de abril de 2013

ADMINISTRADORA DE EMPRESAS GARIMPA RECICLÁVEIS PARA PRODUZIR PRESENTES ORIGINAIS AOS AMIGOS E FAMILIARES

Por Célia Ribeiro

Uma caixinha de madeira desbotada ganha nova vida com pátina de pétalas de rosa ou primavera. Metade de uma folha de papel sulfite é suficiente para se transformar num lindo marca-páginas de origami em formato de coração. E as sobras de jornal e revistas são a base para porta-copos e suportes de travessas. Esses são alguns dos trabalhos manuais que a administradora de empresas Renata da Silva Lima costuma fazer para presentear amigos e familiares com muita criatividade, gastando quase nada.

Porta-travessas e porta-copos de jornal
 Com um filho de 13 anos, Renata herdou da mãe o gosto pelo artesanato. Consciente, sempre se preocupou com o desperdício e há mais de 10 anos  trabalha peças diferenciadas utilizando materiais recicláveis. Ao contrário da maioria dos artesãos, ao invés de vender seus trabalhos para ampliar a renda familiar, ela prefere presentear pessoas próximas.

“A questão da sustentabilidade, de que tanto se fala hoje em dia, sempre foi uma preocupação minha. É triste ver como jogam no lixo tantos materiais que poderiam ser reaproveitados. Tem gente que gasta muito dinheiro em presentes, em objetos para casa, sendo que com um pouco de criatividade dá para fazer muito”, observou.

Renata explicou que faz pesquisas na internet, onde existem milhares de blogs e sites de artesanato com recicláveis. Eles são a inspiração para seus trabalhos: “Infelizmente, as pessoas não separam o lixo e se o fazem não separam corretamente, deixando restos de alimentos e bebidas, por exemplo”.

Detalhe do descanso de taça
Para a administradora, falta conscientização e educação à população. “Uma caixinha de leite, que podemos usar de tantas formas, vai para o lixo com restos de leite; as embalagens de pizza e de esfirras do Habib’s são descartadas com sobras de comida quando poderiam ser usadas para fazer quadros diferentes e decorar as paredes”.
Renata e os porta-copos coloridos:
Jornal, cola, tinta e verniz
Não apenas o lixo reciclável serve de inspiração para Renata: recentemente, ela recebeu algumas sementes de açaí de uma cunhada e tratou logo de confeccionar bijuterias. As amigas e as mulheres da família adoraram a novidade!

Finalizando, Renata assinalou que o poder público municipal deveria investir na coleta seletiva de lixo e na divulgação de campanhas para orientação da população sobre os itens que podem ser reciclados, destacando que centenas de famílias de catadores vivem desses materiais que as pessoas nem sempre descartam corretamente.

TIPOS DE RECICLÁVEIS

Há uma infinidade de materiais que vão para o lixo e poderiam ser reaproveitados. No caso dos papeis, podem ser reciclados: cadernos, materiais de escritório, jornais, revistas, pacotes de embalagem, cartão, papelão, cartolina e papel de desenho. Já os papeis celofane, carbono, fotografias ou papeis sujos e engordurados não podem ser reciclados.


Recicláveis são fonte de renda para catadores
Quanto aos plásticos, a maioria das embalagens pode ser reaproveitada: frascos de xampu, refrigerante, tampas plásticas, escovas de dente, baldes, artigos de cozinha e isopor. Por sua, os saquinhos de alumínio de salgadinhos não são reaproveitados. Da mesma forma, pode-se reciclar vidros de garrafa, potes de alimentos etc. Já os espelhos, vidros temperados, lâmpadas, ampolas de medicamentos e cristal não entram nesta relação de reaproveitamento. (Fonte: www.sindiconet.com.br)

 As embalagens de metal, como latinhas de conserva, devem ser descartadas corretamente no lixo reciclável. Apenas, deve-se ter o cuidado de enxaguar bem as embalagens para retirar resíduos de alimentos. Informações sobre coleta seletiva e recicláveis também podem ser obtidas no site do Ministério do Meio Ambiente: http://www.mma.gov.br/

* Reportagem publicada na edição de 07.04.2013 do Correio Mariliense

CIRCUITO DA LONGEVIDADE DO BRADESCO DOARÁ RENDA DAS INSCRIÇÕES AO FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE


Em 2012, milhares de pessoas participaram do evento em Marília
Além de incentivar a prática de atividade física, o Circuito da Longevidade Bradesco Seguros  que será aberto hoje, em Marília, também tem como proposta auxiliar o trabalho de entidades sociais que atuem com relevância nos municípios onde as etapas são realizadas. Dessa forma, em todas as etapas, o valor equivalente ao arrecadado com as inscrições é repassado, integralmente, a uma entidade indicada pela prefeitura local.

Em Marília, cidade em que o Bradesco nasceu, será beneficiado o Fundo Social de Solidariedade, responsável pelo atendimento a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social, informou o banco em nota à imprensa.

A etapa de Marília oferece 3 mil vagas: 1,5 mil para a corrida de 6 km e 1,5 mil para a caminhada de 3 km. Ambas serão realizadas na Avenida Esmeralda. A corrida terá início às 8h e a caminhada às 9h.

A próxima etapa do Circuito acontecerá em Sorocaba (SP), em 19 de maio. O calendário completo do evento pode ser acompanhado pelo site corridadalongevidade.com.br. Os interessados também podem seguir o Circuito da Longevidade nas redes sociais, acessando facebook.com/longevidade e twitter - @longevidade.